Há mais ou menos 1.400 a.C., uma civilização mediterrânea ganhou destaque pela indumetária única. Localizada no mar Egeu, Creta desenvolveu novas formas de confeccionar as roupas e consequentemente o estilo próprio de se vestir.
Já as mulheres vestiam saias com babados sobrepostos, e uma espécie de colete ajustado deixando os seios à mostra. Por cima da saia havia um avental que, como a cueca masculina, também era cavado nas laterais. O destaque da modelagem é a cintura extremamente marcada para ambos os sexos, causando um efeito “violão” no corpo, bem ajustado.
Os cabelos eram compridos e na maioria das vezes encaracolados. As mulheres usavam-os meio soltos meio presos, adornados com chapéus e contas coloridas. Também adoravam adereços como braceletes, colares, golas e presilhas. Os olhos eram marcados, o que sugere o uso de cosméticos.

Deusa Hera, na mitologia grega, é a rainha dos deuses, também filha dos Titãs Cronos e Réia, e a irmã e esposa do deus Zeus. Segundo a lenda, num frio dia de inverno, Hera passeava sozinha pelos campos quando, de repente, um cuco adejou por sobre a sua cabeça, logo pousando em seu ombro. Ao ver que a ave tremia de frio, Hera, penalizada, acariciou o pobre animal, aquecendo-o em seu alvo colo. Este cuco era Zeus, seu irmão, que por ela se apaixonara e, então voltando à verdadeira forma, expressou todo seu amor, pedindo-a em casamento. O matrimônio foi celebrado em Creta, tendo comparecido todos os deuses e semideuses, com exceção de Queloni (que, por tal desfeita, foi transformada em tartaruga).

Homens e mulheres cretenses, homem usando avental cavado nas laterais, mulher usando corpete que ajusta a cintura e empina o busto, avental como o masculino, saia com babados sobrepostos.
Este corpete feminino é a primeira forma de roupa íntima feminina de que se tem conhecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário